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quinta-feira, 11 de janeiro de 2018


Resumo diário de notícias selecionadas
dos principais jornais, revistas, sites especializados e blogs,
além de informações e análises direto do ISA


HOJE:
Agricultura, Biodiversidade, Camada de Ozônio, Cidades, Energia, Funai, Mudanças Climáticas, Oceanos, Saneamento, UCs
Ano 17
08/01/2018


Funai



Só pressão internacional impede o fim da Funai, diz indigenista

Prestes a completar 30 anos de atuação com grupos indígenas isolados do Brasil, o indigenista Jair Candor, diz em entrevista: “O poder político influente nessas áreas é grande, a gente sabe disso, são pessoas fortes e com muita grana. E os caras conseguem, porque o que o governo quer hoje é acabar com a Funai. Eu digo para os colegas que ela ainda está de pé por conta dos isolados, pois a repercussão internacional é muito forte. É o que ainda segura um pouco, porque o pessoal de fora bate doído e parece que se preocupa mais com os isolados daqui do que o governo brasileiro". - Folha on line, 08/01.

 


UCs



O perigo que ressurge

O verão trouxe o temor da febre amarela de volta ao estado do Rio. O vírus circula junto a uma das principais áreas de lazer da Baixada Fluminense. A Secretaria de Estado de Saúde anunciou nesta sexta-feira (05/12) a morte de um macaco pela doença na região da Reserva Biológica do Tinguá, em Nova Iguaçu - O Globo, 06/01, Rio, p.7.

 


Mudanças Climáticas



Eleonora e o ciclone-bomba

"Um ciclone-bomba como este não é inédito, portanto pode não ser resultado do aquecimento global provocado pelo homem, mas é sintomático que ocorra na virada de um ano que teve a pior temporada de furacões já registrada. Além disso, não é só a América do Norte que padece com o frio, mas também a Europa. Por lá anda fazendo e acontecendo outra tempestade, que os britânicos apelidaram de Eleonora. O nome pegou. Aeroportos fechados, ondas gigantescas em Marselha, ventos de 150 km/h na França que chegaram até a Córsega e ali insuflaram incêndios florestais", artigo de Marcelo Leite - FSP, 07/01, Ciência, p.B6.

Pesquisador usa baratas para entender mudanças climáticas

De acordo com Vitor Tarli, que desenvolve uma pesquisa de doutorado sobre o tema no Museu Nacional de História Natural, em Paris, as baratas silvestres têm um papel importante como polinizadoras e, assim, são indicadoras da qualidade de florestas, podendo servir como uma ferramenta para estudos sobre as mudanças climáticas. — Quanto maior a diversidade de baratas encontradas em florestas, maior é a qualidade ambiental e a preservação da mata — justifica - O Globo, 07/01, Sociedade, p.37.

Finanças para a descarbonização

"A mudança climática assume uma urgência cada dia mais dramática. O prazo está se esgotando para a humanidade manter o aquecimento global abaixo do limite considerado minimamente seguro de 2 graus. Impõe-se uma forte redução das emissões mundiais de efeito estufa (GEE). Dois fatores podem nos ajudar nesse sentido. O primeiro é que tecnologias limpas se tornaram disponíveis a baixo custo e em larga escala. Mas a transição vai precisar de vultuosos investimentos: mais de U$ 1 trilhão por ano na próxima década nos países em desenvolvimento, onde se encontram as melhores oportunidades", artigo de Alfredo Sirkis e Emilio La Rovere - Valor Econômico, 08/01, Opinião, p.A11.

 


Energia



Um debate de 1 trilhão de equívocos

"A MP 795 foi sancionada em 29/12 na forma de uma lei que amplia e estende até 2040 vantagens tributárias para o setor de óleo e gás. Isso ocorreu sem debate público e sem nenhuma estimativa oficial do impacto fiscal no longo prazo. A primeira conta foi apresentada em outubro pelo consultor legislativo da Câmara, Paulo César Lima, e apontava uma renúncia fiscal potencial superior a R$ 1 trilhão", artigo de Carlos Rittl - FSP, 08/01, Tendências/Debates, p.A3.

O futuro da energia e o setor de óleo e gás

"A transição energética é inexorável e já está ocorrendo, de acordo com forças de mercado, políticas públicas e avanços tecnológicos. Dito isso, para que o crescimento do consumo final possa ser atendido nos próximos nos, matriz energética brasileira ainda requer uma contribuiçõa significativa da indústria do óleo e gás", artigo de Clarissa Lins e Adriano Pires - OESP, 06/08, Economia, p.B2.

 


Agricultura



Cultivo de cana movimenta R$ 100 bi e cria '28º estado'

Uma região nas fronteiras dos estados do PR, MS, SP, MG e GO ganhou o status de “28º estado informal”. Surgido a partir do avanço da cultura de cana-de-açúcar nas últimas décadas, esse novo “estado” tem 250 municípios em seu território, onde vivem cinco milhões de trabalhadores. Tem dinâmica, leis e orçamento próprios, além de influência econômica e política, que garantem ao Brasil o posto de maior produtor de cana-de-açúcar do mundo - O Globo, 07/01, Economia, p.31.

A hora e a vez da agricultura familiar

"Segundo o último Censo Agropecuário feito no Brasil, de 2006, 84,4% do total dos estabelecimentos agropecuários brasileiros pertencem a grupos familiares. São aproximadamente 4,4 milhões de estabelecimentos, metade deles na Região Nordeste. Segundo dados da Secretaria Especial de Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário, ex-MDA, mais da metade da cesta básica do brasileiro é composta por produtos da agricultura familiar", artigo de Chico Junior - O Globo, 08/01, Opinião, p.11.

 


Cidades



Lixão Brasília

O Judiciário determinara já em 2011 que o depósito da Estrutural fosse interditado. Nada aconteceu. A lei federal 12.305, que instituiu em 2010 a Política Nacional de Resíduos Sólidos, estipulava 2014 como prazo para desativação desses lixões irregulares, mas o campeão brasiliense segue em atividade. O descalabro ganhou novo prazo: 20 de janeiro. O governo distrital diz que agora pode desativá-lo porque se inaugurou aterro sanitário na localidade de Samambaia que atende aos requisitos legais - FSP, 07/01, Editoriais, p.A2.

 


Saneamento



Planalto quer marco regulatório no saneamento

O governo enviará ainda em janeiro ao Congresso, por meio de projeto de lei ou medida provisória, uma proposta de marco regulatório para o setor de saneamento, de acordo com o ministro das Cidades, Alexandre Baldy. O novo marco regulatório deverá conceder à Agência Nacional de Águas o papel de regulador e normatizador do setor de saneamento básico - Valor Econômico, 08/01, Brasil, p.A4.

 

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